Eles lembram do seriado da TV, da partida de futebol de ontem, de quantos personagens o jogo preferido tem, do filme que viram ano passado, mas quando chegam na escola é como se tivessem a mente desligada. *A descrição é familiar para você? Vamos entender o motivo por trás disso!*

O motivo do tédio escolar é simples: não é um ambiente interessante. Da mesma forma que mudamos de canal quando o programa é chato, os estudantes escolhem uma outra saída para uma aula que lhe dá sono. Hoje em dia, naturalmente, essa saída é o celular e as inúmeras possibilidades que ele oferece, principalmente as redes sociais. Também há, é claro, as clássicas “conversas paralelas”, que tanto atrapalham a aula. O desafio é tornar o processo de aprendizagem interessante e resgatar o gosto dos alunos pela escola e principalmente pelas aulas e o processo de estudar. Mas como?

65% dos alunos do ensino básico irão trabalhar em profissões que não existem mais. Uau! Apesar de esta ser uma informação já bastante difundida, poucos já se deram conta de que esse futuro está batendo a porta. E com força. Afinal, por que educar para um mundo que não existe mais?

Antes de mais nada é necessário se perguntar por que educar para um mundo que ainda não existe? A resposta simples é: porque a educação atual não tem obtido resultados efetivos, no máximo eficiente (e olhe lá). Não faltam matérias para identificar que o sistema atual está falido. Segundo o Todos Pela Educação, mais de 90% dos alunos terminam o ensino médio com níveis insuficientes em matemática. E segundo o MEC, 7 de cada 10 alunos do ensino médio têm nível insuficiente em português e matemática.  Acredito que já te convenci que o formato atual com aulas, alunos passivos e professores tentando transmitir conhecimento está, no mínimo, em decadência. Porém há um outro fator a ser considerado.